Ser um festeiro significa integrar o tempo festivo a um outro tempo, diferente do nosso cotidiano, um tempo circular, reversível, feito de memórias, que vive de ciclos, é o tempo do sagrado, que contém o rito a observar. "Participar religiosamente de uma festa implica a saída da duração temporal "ordinária" e a reintegração no tempo mítico reatualizado pela própria festa" (ELÍADE, 1992, p.64). As festas são os lugares onde se reúnem muitas histórias de vida, de crença, de conhecimentos e repasses, vai passando "de pai para filho" e assim multiplicando, dando continuidade e fortalecendo o coletivo.
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